A Potência do Sol

Para conseguir uma explosão Atômica, os cientistas tiveram que inventar um modo de concentrar material radioativo em quantidade para atingir a massa crítica necessária para desencadiar uma reação nuclear em cadeia. Conseguiram-no empregando dois procedimentos diferentes. Um deles foi rodear com urânio, ou plutanio, um elemento radioativo criado artificialmente pelo homem nos primeiros reatores nucleares. Ao detonar cargas, de forma absolutamente simultânea, a implosão resultante consentrava material reativo. O segundo processo foi disparar duas massas subcríticas uma contra outra: na colisão obtinha-se a massa crítica do material.
Os aviões já não são os principais lançadores dessa armas. Os mísseis balísticos, lançados de silos subterrâneos ou de imersão, têm uma precisão de poucos metros. Esses engenhos são muito mais difícies de interceptar que os grandes bombardeiros, que têm de atravessar as defesas antiaéreas. Os aviões podem, contudo, ser armados com mísseis de cruzeiro, capazes de desferir os seus ataques fora do alcance das defesas antiaéreas. Os aviões de Stealth não são tão vulneraveis às defesas antiaéreas. Apesar de serem normalmente equipados com mísseis, também podem levar bombas de uso mais flexível, pois é difícil anular ou alterar o objetivo de um míssel em vôo. Seja como for, com o fim da Guerra Fria haverá cada vez menos bombas nos arsenais. Continuaram sendo necessárias como dissuarsoras, uma vez que muitos paises anseiam por pertencer ao clube das potências nucleares.

Hiroshima & Nagasaki

Em 6 de agosto de 1945, o B-29 "Enola Gay" lançou a primeira bomba atômica sobre Hiroshima. Uma segunda bomba foi lançada três dias depois em Nagasaki. Cada uma destas bombas tinha uma potência de 20.000 t de Trinitrotolueno (TNT) e a sua utilização forçou o Japão a render-se incondicionalmente, nos termos impostos pelos Aliados. Nos anos 50, as armas nucleares de queda livre assumiram outro aspecto. A fissão dos átomos de hidrogênio, bem mais siples, libera uma quantidade enormemente superior ao formar áotmos de Hélio. No entanto, para iniciar o processo de fissão são necessárias enormes quantidades de energia: a única fonte suficientemente potente é a oferecida pela fissão no núcleo do átomo. Por isso, decidiu-se usar uma bomba de fissão como "detonador". As primeiras bombas atômicas de hidrogênio, ou bombas H, foram detonadas nos anos 50. A potência das bombas atômicas mediase em milhares de toneladas de TNT, ou quilotoneladas, mas as nova bombas H produziram efeitos de centenas de milhares ou, mesmo, de milhões de toneladas de TNT, ou Megatoneladas.
Nos anos 60 correu o boato de que os soviéticos estavam testando uma bomba de 50 megatoneladas, uma arma dez vezes mais potente do que todas as bombas lançadas na Segunda Guerra Mundial. As armas nucleares atualmente apresentam um diversidade de dimensões e potências, mas geralmente dividen-se em estratégicas ou táticas. As bombas estratégicas são engenhos progetados para destruir cidades, centros de comando e de controle nacionais e outros objetivos de importância internacional. Essas armas têm uma potência que vão de 100 quilotoneladas a 2 megatoneladas. As bombas táticas têm uma potência de até 50 quilotoneladas, algumas têm um décimo de quilotonelada, e foram projetadas para serem utilizadas sobre grandes formações brindadas, para destruir as redes logísticas do inimigo, inutilizar aeroportos, grandes centrais de abastecimento e estações de comunicações.